A seca da meca
A seca da meca
a meca da seca
que investe sem nega
na festa da fega
e remete à prossega
a gua da rua,
e influa a refega
na máxima insua
e renega que é cega
e infirma que é sua
e lua a sofrega
sem tua
nem mua
nem rama
nem rima
na costa da trama
na grima da encosta
na grama da frima.
E trina na cama
e frama
e inframa
e frosta
e infrosta
e desta
e detesta
e dista
e detista
e soframa a sofresta
e sofrosta a sofrista.
É lesta e é lista
e honista
e honesta.
Mas se todavia
contudo e até,
um tio de lio
se intabe no mio
e um tano de blamo
solusta na flusta...
relenta e retonta
remonta e rementa
fusta, barafusta.
Ah! berra
Eh! barra
Uf! era
Oh! ara,
Ara,ara,crisna
ora,ora,grasna
ira,ira,grusna
tora,tora, brasna...
gdec
do meu livro "novos e velhos cantos"
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
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3 comentários:
também tenho gostado muito de teus poemas. este último tem uma musicalidade ideal. confesso: não conheço todas as palavras, mas faço questão de conhecê-las. seu livro "novos e velhos cantos" parece muito bom. ele me alcança. como poucas coisas conseguem mergulhar.
sim, é isso...como disse a ana, musicalidade! gosto!
abs.
Gosto que goste, douglas d.
gdec
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