Eu sou, ai eu sou (V)
Eu sou ai eu sou
um boneco alado
que voa para aqui,
para ali,
para o outro lado.
E neste voar,
neste cirandar
perambular,
perdibular,
vou-me aproximando
girando,
daqui,
onde estou,
do meu lugar.
Ó mãe, minha mãe
deixa-me voar,
que chego ainda hoje
estou quase a chegar
ainda que longe,
bem longe,
do teu sonhar.
Se eu fosse
se eu fosse,
se ser eu quisesse,
se ser eu pudesse
e longe me visse,
uma ave cantante
que cantando voasse
e voando cantasse
e voasse distante,
desde a meninice
e longe chegasse
aonde eu existisse
e não abortasse...
quarta-feira, março 07, 2007
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1 comentário:
estava tudo desatualizado aqui. só agora me apareceu este poema. coisas do mundo virtual... a penúltima estrofe é minha.
bisou
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