Tenebroso é o que apascenta
as nuvens negras no céu.
Não é um Deus nem um Anjo,
é um demónio,
sou eu.
Não é o meu pensamento,
sou eu.
Não é o meu sentimento,
sou eu.
Não é o que sinto
neste momento,
sou eu.
Não é o que tento
ser,
sou eu.
Eu
eu
eu
que não inspiro
e expiro
em chama,
a arder,
até não mais
eu ser;
não mais
tenebroso,
não mais.
Geraldes de Carvalho
E o que é que fica de mim (?)
assim, assim...?
Geraldes de Carvalho
de 25 ou 26 poemas de muito amor e quase nenhuma trivialidade
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